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Dez anos depois, um novo romance de Rui Cardoso Martins. No Alentejo podemos matar-nos, mas não há-de ser de aborrecimento. A morte apoteótica de um amigo leva Cruzeta de volta ao Alentejo. Muitos anos e viagens passaram até chegar o dia do regresso à terra onde até o coveiro se mata, a mesma de E Se Eu Gostasse Muito de Morrer, para mais uma grande aventura interior, dores e alegrias, fantasmas e afectos.
Chuva de enforcados, monstros na catedral, a cave dos morcegos, um dente pilar do universo, espadas de matar dragões, passarinhos, luas, guerras antigas e novas, um capote napoleónico, aranhas, o peixe-bolha. Aqui, as pessoas são capazes dos mais fantásticos tipos de grandeza, e não só de misérias. Atravessada a cidade, subida a Serra, haverá esperança para um novo começo? Se há as melhoras da morte, também terá de haver as melhoras da vida.
Capa dura.
Não fumador