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Se já ninguém se importa com os vivos, imagine com os mortos.
inverno de 1943. Frente de Leninegrado. Um soldado da Divisão Azul é encontrado sem vida num lago, com uma enigmática frase gravada no seu peito: «Mira que te mira Dios». Será o primeiro de uma cadeia de crimes, tão brutais como desconexos. Um soldado de passado obscuro e um fiel sargento do Exército recebem a missão de encontrar o móbil e o culpado, mas não terão facilidades da parte de uma cúpula militar cheia de segredos¿
Aos poucos serão revelados os mistérios de uma história em que ninguém é o que parece e onde os passos nos encaminham para um lugar em que reina o horror, o vazio, o absurdo, os imperadores estranhos.
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