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Em Angola, totalmente destruída pela guerra fraticída, volta-se ao "colonialismo". Incapaz de resolver, sem ajuda de ninguém, o conflito interno, Angola viu-se na obrigação de pedir o apoio da Nações Unidas. Estas, com o apoio de todos, mediaram a solução no conflito e enviaram os seus capacetes azuis. Teoricamente, os capacetes azuis estão em missão de paz. Mas a esse tipo de missão, há a acrescentar a volumosa ajuda alimentar, os pequenos trabalhos que sempre realizam e a tendência para defender-se - veja-se o caso da Bósnia. Só falta à sua actuação, uma componente económica para serem recolonizadores. O facto de integrarem, nas forças das Nações Unidas, militares de países pobres ou do Terceiro Mundo não invalida o carácter colonizador desta acção de paz. Eles estão aí em nome da comunidade internacional e é em nome dela que actuam."