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O direito a sermos como somos tem-se afirmado, desde os anos 1970, como uma ideia de força maior, um poderoso transformador antropológico. Mudou a forma como as pessoas se relacionam consigo mesmas, com o género, com a sexualidade e com a família, com o trabalho e a arte, com a política e a religião.
Estamos no momento em que esse ideal atingiu o zénite da sua influência social. Nenhum setor escapa ao fetichismo do autêntico. Vivemos uma fase de conclusão histórica da cultura da autenticidade.
Seremos capazes de enfrentar todos os desafios do nosso século ansioso?
Nada é menos certo.