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: «Em tão críticas circunstâncias, tem o País, dentro das suas fronteiras, com os seus recursos próprios, meios de manter o equilíbrio económico? Tem o Tesouro receitas para manter o equilíbrio orçamental, ainda depois da bancarrota que reduziu as despesas?
Pareceria Quimérico esperar que viesse uma restauração de forças pelo civismo, pela abnegação, Qualidades viris com as quais nem os povos, nem os indivíduos caem nunca. Não foi possível conseguir isso quando talvez ainda bastas sem medidas preventivas. Não o foi, quando o divórcio entre a sociedade e o poder não era tão declarado. Não o foi, quando a desorganização administrativa se não tornara, ou tão completa, ou tão patente, nem a anarquia intelectual tão acentuada.
É lícito esperar que o acicate da miséria consiga o que não conseguiu a voz da razão? A fome é má conselheira.>>