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- Falas como um homem que está fechado numa prisão. - Todos estamos fechados numa prisão. A minha, construí-a sozinho, mas não é por isso que é mais fácil sair dela. - Lamento por ti. Creio intuir que não amas as pessoas. - Tu ama-las? - Nem sempre. Às vezes procuro compreendê-las… Quando não consigo procuro, pelo menos, não as julgar. - Também nisso somos iguais. A única coisa que nos faz diferentes é que tu, quando acabas de falar com elas, tens a possibilidade de te sentir cansado. Poder ir para casa e apagar da tua mente cada uma das suas doenças. Eu não. Eu de noite não consigo dormir, porque o meu mal nunca repousa. - E então o que fazes tu à noite para tratar o teu mal? - Eu mato...