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A 23 de Abril de 1982, as ruas do Porto enchem-se para festejar a chegada do novo presidente do Futebol Clube do Porto. O então director do departamento de futebol agarra os destinos do clube e arranca-o a ferro e fogo do anonimato. Vinte e cinco anos depois Jorge Nuno Pinto da Costa acumula títulos e vitórias, paixões e ódios. A paixão pelo futebol nasceu cedo, nos jogos disputados no colégio. O destino estava traçado. O FC Porto sempre falou mais alto que a família ou a fortuna e por ele, dizem os amigos e os inimigos, não olha a meios para atingir os fins. Actualmente, Jorge Nuno vê-se envolvido no caso «Apito Dourado» e garante não querer viver «num país onde a revolução de Abril acabou com a PIDE para agora a ver ser substituída pelo Ministério Público». Mas, quando se fala de recandidatura à presidência do clube, o coração volta a balançar para o lado do dragão.
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