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A formação de quadros tornou-se, hoje em dia, um dilema: deve-se privilegiar os conhecimentos técnicos, ensinar receitas mais ou menos eficazes e, muitas vezes, passageiras? Ou dever-se-á promover uma cultura geral, aparentemente sem utilidade directa? Para sair deste impasse, Bruno Jarroson propõe subverter o ponto de vista segundo o qual a cultura é um elemento secundário e acessório face a um saber específico. O que falta justamente à empresa é uma cultura que lhe sirva para questionar a realidade, ou seja, espírito crítico, no sentido filosófico do termo. O management entra, assim, na era do pensamento filosófico. Com base em diversos exemplos no quadro das empresas e noutros, o autor mostra como qualquer forma de comunicação obedece a uma série de princípios essenciais, em relação aos quais descreve e ilustra, com precisão, cada um dos recursos. Através desta exposição pedagógica, o leitor é levado a reformular um certo número de ferramentas tradicionais do management, cuja legitimidade se encontra para além da pertinência restrita da «boa» decisão.
Bruno Jarroson assina, assim, uma obra também de carácter lúdico, pois diverte-se a fazer-nos reflectir. Convida-nos, partindo de jogos de pensamento baseados nas mais variadas situações e disciplinas, a descobrir diversas estratégias, à nossa disposição no quotidiano, que não só permitem evitar os contra-sensos mais correntes, como respondem simultaneamente à complexidade das organizações