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Sinopse
«A ideia de rastrear a literatura do Não, a de Bartleby e companhia, nasceu na passada terça-feira no escritório, quando me pareceu que a secretária do chefe dizia a alguém pelo telefone:
– O senhor Bartleby está em reunião.
Ri-me sozinho. É difícil imaginar Bartleby reunido com alguém, mergulhado, por exemplo, na pesada atmosfera de um conselho de administração. Mas não é tão difícil – é o que me proponho fazer neste diário de notas de rodapé – reunir um bom punhado de bartlebys, quer dizer, um bom punhado de escritores tocados pelo Mal, pela pulsão negativa.
[…] Depois de vinte e cinco anos de silêncio, decidi por fim voltar a escrever, a escrever sobre os diferentes segredos últimos de alguns dos mais apelativos casos de criadores que renunciaram à escrita.»
(Tradução de José Agostinho Batista)