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Uma obra de intensos diálogos entre expectativas e encontros, acasos e propósitos. «Para Orquídea era o morto que partia, só ele; e cá em baixo a vida persistia, mas uma vida dissoluta, de madrugada sem forças. Sentia-se exausta, exangue: tudo acabara naturalmente, sem danos para ela, sem alterações fundamentais, e, no entanto, dir-se-ia, tudo piorara, tudo, os seus dias banais, cómicos e venais, e agora mais lamacentos. A vida tornava-se àquela hora quase intransitável, um comédia tão torpe, uma beberagem tão repulsiva…
Ora… Era a madrugada, a confrangedora madrugada dos pesares e dos pavores...»