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Passaram 13 anos sobre “Vinte Anos Depois”. Corre o ano de 1660. Os “quatro mosqueteiros”, já de cãs e bem instalados na hierarquia, são de novo chamados a executar uma missão em Inglaterra, onde se prepara a restauração da monarquia na pessoa do príncipe Carlos Stuart, filho do malogrado Carlos I, decapitado por Cromwell. Aramis, superior dos Jesuítas, descobre entretanto que o jovem rei Luís XIV, que os incumbira da missão, ocultava um segredo de Estado da maior magnitude. O rei tinha um irmão gémeo, de nome Filipe, que se encontrava proscrito pelo soberano e desconhecedor da sua ascendência. Luís XIV mostra-se cada vez tirânico, levando Aramis a efabular a possibilidade de substituir o rei por Filipe. D’Artagnan e Atos opõem-se invocando dedicação ao rei, enquanto que Porthos é inocentemente induzido por Aramis a ligar-se à conjura.
O enredo expressa também a luta de bastidores pelo poder (entre Fouquet e Colbert) e a ascensão imparável de Luís XIV. A compreensão da “estória” implica a leitura dos dois títulos que se lhe seguem nesta série, nomeadamente, Louise de Valliere e o Homem da Máscara de Ferro.