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Uma nova droga colectiva invadiu as sociedades ocidentais: o culto da felicidade. Sejam felizes! Terrível mandamento ao qual é tanto mais difícil subtrairmo-nos quanto decorre da vontade de contribuir para o nosso "bem".
Pascal Bruckner lança-se, assim, numa aventura ao mesmo tempo moral e filosófica, pedagógica e sempre irónica, que o leva a interrogar esse dever de felicidade que nos assombra e, através dele, a marginalização de qualquer noção de sofrimento, ou mesmo de simples irritação. Vivemos, afinal, num mundo em que, desde os medicamentos que tomamos para o nosso bem-estar à valorização delirante das performances sexuais, passando pela indústria dos chamados tempos livres, tudo parece tender para uma utopia que não admite ambiguidades nem interrogações. E se abandonássemos a ideologia da felicidade? E se passássemos a celebrar os estados de graça ocasionais?