Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
A arte de (re)fazer o mundo deriva do difícil trabalho que é hoje habitar e ordenar a vida em sociedade. A qualificação dos problemas e das situações sociais é uma tarefa delicada em sociedades plurais, informadas e críticas, mais sensíveis à ordenação dos bens comuns, ao tratamento nas relações institucionais e interpessoais e à forma como são administrados os problemas gerais e particulares. Se fazer, desfazer e refazer o social implica uma arte ela resulta, desde logo, da dificuldade em compor um mundo comum no plural. A confeção do comum torna-se também mais ou menos precária consoante a (in)visibilidade dos atores no espaço público e consoante os recursos, capacidades e provas que convocam para desfazer um mundo e refazê-lo de outra maneira. Este livro resulta da interlocução proporcionada pelos II Encontros de Portalegre, reunindo textos de investigadores com preocupações científicas comuns em torno das diferentes artes de (re)fazer os mundos da educação, da saúde, da solidariedade e do território e ambiente.