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Leitor relapso de bestiários, o autor foi juntando, sem propósito de erudição ou ciência, algumas animalhas que lhe foram batendo à porta. Em verso e prosa (mantendo o que convem entender por poesia a respeitosa distância) entendeu reunir fábulas de pé de página, filosofia de almanaque, quadras de rima atrapalhada e alguns episódios que mobilavam o sótão.
A bem dizer, divertiu-se. Que os leitores putativos o façam, é coisa de que não se sente responsável. Mas já agora…
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A ÁGUIA procura
o vértice,
o instante,
onde o dia é vertigem
e o sol se despenha.