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Best-Seller do New York Times.
Uma análise visionária da forma como a política do medo, o secretismo, o favorecimento de amigos e a fé cega se conjugaram com a degradação da esfera pública, criando um ambiente perigosamente hostil à razão.
Uma reflexão luminosa sobre os fundamentos da democracia. Uma crítica demolidora da Administração Bush. Um projecto de esperança para os habitantes de um planeta ameaçado.
Com este livro, Al Gore pretende principalmente explicar-nos como é que a esfera pública evoluiu num sentido que a torna vulnerável aos inimigos da razão, tornar-nos mais conscientes das forças que estão a agir sobre as nossas mentes, e mostrar-nos o que podemos fazer, a título individual e colectivamente, para restabelecer o primado da razão e salvaguardar o nosso futuro. Baseando-se na experiência que resulta de toda uma vida na política, assim como nos trabalhos de especialistas provenientes de um vasto leque de disciplinas, Al Gore escreveu um intenso e poderoso manifesto, simultaneamente claro na linguagem e lúcido no pensamento.
Na altura em que George W. Bush ordenou que as forças americanas invadissem o Iraque, 70% dos eleitores pensavam que Saddam Hussein estava ligado aos atentados de 11 de Setembro. Ao ser-lhes perguntado, numa sondagem, quais os aspectos da campanha presidencial de 2004 que mais haviam chamado a sua atenção, a maioria dos eleitores do Ohio referiu dois anúncios televisivos com os quais Bush procurou tirar partido do medo do terrorismo. Vivemos numa época em que um spot de 30 segundos na televisão é a força que mais pode influenciar o pensamento do eleitorado, e a América está nas mãos de uma Administração que se mostra menos interessada do que qualquer outra que a tenha precedido em partilhar a verdade com a sociedade civil. Um outro aspecto relacionado com esta questão, e que se afigura ainda mais preocupante, é o desinteresse da Administração pelo processo de confirmação da verdade, pelos princípios do raciocínio objectivo, o primeiro dos quais é a aceitação da livre investigação, através da qual factos inesperados ou mesmo inconvenientes podem conduzir a conclusões inesperadas. Como é que chegámos a este ponto? E quais os danos já causados ao funcionamento da democracia e à sua função de guardiã da segurança? Nunca houve, para nós, um momento mais crítico para perdermos a capacidade de fazer face à realidade dos desafios que enfrentamos a longo prazo, desde a segurança nacional à economia, desde questões de saúde e bem-estar social ao ambiente. Tal como O Ataque à Razão nos mostra, não temos muito tempo para desperdiçar.