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Hoje em dia não é em teatros cinemas ou écrans de televisão que vamos encontrar boas comédias mas sim na arena política económica e social. Comédia é a vida pública quotidiana desde o discurso do primeiro-ministro aos melodramas policiais que dominam as notícias. De facto com o declínio do género cómico propriamente dito atingiu-se o auge da farsa moderna: o lucro transformou o ridículo em respeitável modo de vida pois a possibilidade de ser foi substituída pela necessidade de ter. O Espírito da Comédia é, em traços largos, uma reflexão acerca da banalidade usando o autor como referências Aristóteles, Jünger, Castaneda e Cristo. Centrando-se em aspectos do Estado contemporâneo a obra analisa ainda a ideia do Controlo sob a perspectiva dos respectivos princípios ritos colaboradores e valores supremos. O negócio do medo os equívocos entre autodeterminação e terrorismo contam-se entre os temas principais. Este livro recebeu o XIX Prémio Anagrama de Ensaio em 1991.