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Nesta obra são analisadas possíveis implicações de algumas teorias cosmológicas enunciadas na segunda metade do Século XX e que tentaram dar resposta a uma coincidência fundamental há pouco tempo descoberta - a coincidência entre o que as propriedades do Universo são e o que teriam de ser para que a vida inteligente pudesse ter emergido no processo evolutivo cósmico. Duas linhas de pensamento se apresentaram a reclamar este novo território: a linha antrópica, com as várias versões do seu famoso princípio antrópico cosmológico, e uma posterior linha anti-antrópica. Na primeira, a vida inteligente, de que a nossa espécie é particularmente representante, assume uma relevância especial no e para o Universo. Mas na segunda linha, a contrapor às quatro versões do princípio antrópico cosmológico aqui analisadas (versões fraca, forte, participativa e final), surge uma teoria que alarga a ideia de Gaia a todo o Universo e relega a vida inteligente para um humilhante estatuto de subproduto evolutivo de um Universo indiferente.