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Miguel de Unamuno, pensador e escritor espanhol, espantava-se com a vocação suicida dos portugueses: Antero de Quental suicidara-se, Camilo e Soares dos Reis suicidaram-se. Num só ano suicidaram-se mais três portugueses seus amigos.
Outro, Manuel Laranjeira, escreveu-lhe uma carta desesperada: «Neste malfadado país, tudo o que é nobre suicida-se; tudo o que é canalha triunfa!» Três meses depois, Manuel Laranjeira suicidava-se com um tiro na sua cabeça portuguesa.
Este livro é o dramático diálogo entre o pessimismo português e o espanto espanhol. Ajuda-nos a conhecer o nosso passado recente e acaba com todas as ilusões: «Ou nos salvamos nós, ou ninguém nos salva.»