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A violência urbana tem crescido exponencialmente em Portugal como em toda a Europa. Bairros interditos, motins de rua, edifícios e veículos vandalizados, crimes gratuitos, insucesso da integração parecem ser os sinais da falência dos sistemas educativo, policial e judiciário. Uma conclusão que revela tragicamente a impotência dos responsáveis políticos.
Chegou o momento de abandonar a «cultura da desculpabilização» e da «permissividade». Algumas grandes democracias conseguiram extirpar este perigo interior preconizando a firmeza face aos criminosos. Este é também o caminho que deve adoptar o nosso país para reencontrar a segurança - a primeira das liberdades -, sobre a qual se fundamenta o pacto social.
O autor denuncia, com toda a liberdade de espírito, a cegueira dos poderes públicos e a responsabilidade dos «lobbies da insegurança» nesta lenta descida aos infernos. E vai mais longe, ao formular algumas respostas que, se forem aplicadas no respeito dos valores democráticos, permitirão o restabelecimento do Estado de direito.