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Ao investigar o assassínio do holandês Piet Jansen, Yusuf Khalifa, protagonista de O Exército Perdido e O Labirinto de Osíris, constata uma série de coincidências com o primeiro caso de que se ocupara há treze anos, quando uma israelita de nome Hannah Schlegel fora encontrada morta em Karnak. Contra a opinião dos seus superiores hierárquicos, o inspector Yusuf decide reabrir esse primeiro caso, mas para o fazer é obrigado a colaborar com um antipático detetive israelita, Arieh Ben-Roi, o qual, por sua vez, depende das informações que lhe são fornecidas por uma jornalista palestiniana de Jerusalém. Esta receberá uma carta anónima, cujo autor afirma estar na posse de dados suscetíveis de alterar a balança de poder no Médio Oriente, e se propõe oferecer-lhe o maior furo jornalístico da sua carreira, relacionado com um estranho manuscrito medieval. Compreende-se assim, aos poucos, que a identidade do assassino de Hannah Schlegel está ligada a um mistério que envolve um antigo tesouro religioso roubado de Castelombres, em França, e ao destino de alguns velhos simpatizantes do nazismo.