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As crónicas deste livro foram publicadas na Folha de S. Paulo entre 2005 e 2008. Publicadas na edição impressa (FSP) e da edição on-line (FOL). É uma escolha, limitada e pessoal de João Pereira Coutinho. Salada farta e colorida, que faria as delícias de Carmen Miranda. Temos política e literatura, cronistas e artistas. Viagens, malandragens. E algumas declarações de amor. Se pedirem muito, ainda há espaço para um encore.
Esta é uma 2ª edição, revista e aumentada.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«O que é que distingue [João Pereira Coutinho]? Convicção, cultura, savoir-faire, irreverência e, naturalmente, uma escrita em tudo contrária ao modo funcionário de escrever. [...]De P. G. Wodehouse a Stephen Sondheim, sem esquecer Jane Austen ou Art Buchwald, é muito largo o espectro de temas: o interesse crescente das mulheres pelo futebol, consequência, talvez, da «crescente efeminação dos machos»; o colaboracionismo de Brecht com a Comissão de Actividades Anti-Americanas, antes de McCarthy chegar (mas a cronologia não chega para diluir a nódoa); a guerra que opôs Israel ao Hezbollah no Verão de 2006; o sarcasmo new yorker de Woody Allen; o medo que une os amantes da praia de Chesil (Ian McEwan, sim); o Macbeth de Rupert Goold; o conflito entre fé e razão segundo Ratzinger; a manteiga de Maria Schneider e a revolução portuguesa; Petr Ginz e o Museu do Holocausto; o estado da cultura francesa actual; a homossexualidade enquanto adjectivo; o encontro de Isaiah Berlin com Anna Akhmátova; o ensaísmo superlativo de Gore Vidal; leitura emocionada de Campo Santo, com Sebald à luz de Naipaul, na «busca contínua do lugar [...] que se teve, que se perdeu e que não existe mais», e ainda Carver, Beckett, Houellebecq, Steiner, Canetti, Stefan Zweig, Bryan Ward-Perkins, Christopher Hitchens, etc. Múltiplas leituras em contraponto.»
Eduardo Pitta, Público