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Décimo quinto romance de António Lobo Antunes, este livro é narrado por Paulo, o filho de um travesti ("Quis escrever um livro sobre a identidade, fazendo várias interrogações que se colocam de um modo especial num travesti.", Lobo Antunes em entrevista à Visão). O título, "Que Farei Quando Tudo Arde", é o último verso de um soneto de Sá de Miranda e, na altura em que o livro sai, não poderia ser mais actual. Como actual é o que se passa dentro do romance (o antepenúltimo, segundo o autor: "Só quero escrever mais dois romances."), continuando Lobo Antunes a fazer um retrato do país."Quando tudo arde".
2001
637 páginas
Brochado.