Reis de Portugal - D. Henrique

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Reis de Portugal - D. Henrique
Autor(a)
Amélia Polónia
Editora
Círculo de Leitores
Género Literário
Autores Portugueses
Biografia
Histórico
Sinopse

D. Henrique, oitavo filho da vasta prole de D. Manuel, nasceu a 31 de Janeiro de 1512 e morreu no mesmo dia e mês do ano de 1580 como 17.° rei de Portugal e último representante da dinastia de Avis. Este facto é, desde logo, revelador da inversão histórica das expectativas geradas à volta da sua pessoa.
Votado à carreira sacerdotal, não só alcança posições cimeiras na hierarquia da Igreja, como ascende à realeza. Cardeal, foi detentor das principais dignidades eclesiásticas, sendo, para além de candidato ao trono pontifício, legado a latere, reformador de ordens religiosas, Inquisidor-geral e arcebispo das três principais dioceses do reino – Braga, Évora e Lisboa -, tornando-se uma figura central da reforma católica em Portugal. Morto D. João III assume, após D. Catarina, a regência do reino na menoridade de D. Sebastião, a quem sucede, como monarca, suportando os destinos políticos de uma sociedade em crise.
Com 68 anos de vida e dezassete meses de reinado, a sua actuação régia representa uma expressão breve de todo o seu percurso, pelo que reduzir a sua biografia ao seu desempenho régio seria mutilar a sua existência, restringir a estrutura complexa do seu retrato a uma componente, afinal mínima, do seu vulto – o de infante da Casa Real, figura proeminente da aristocracia portuguesa, homem de cultura e da Igreja, e estadista, enquanto regente e monarca, papéis que desempenhou em tempos profundamente conturbados.
Personalidade charneira e pedra nuclear no xadrez político português, figura eminente da vida religiosa, protagonista destacado da vida cultural do país, em virtude dos seus desempenhos de censor, de mecenas e de mentor de numerosas iniciativas, entre as quais avulta a fundação da Universidade de Évora, o cardeal-infante D. Henrique, rei por incongruência do destino, num contexto de desestruturação política e de profunda crise de consciências, sobraçando as sequelas imediatas do desastre de Alcácer Quibir, foi alvo de juízos severos, que em muito têm minimizado a sua actuação histórica.
Teria sido fraco e hesitante, monarca incompetente e incapaz, “que deixou em testamento Portugal aos castelhanos”, ou um homem rigoroso, que procurou pela via jurídica e pela negociação dinástica a solução para um problema sucessório de extrema complexidade? Personalidade desprovida de iniciativa e vontade política, autoridade despótica e fanático religioso, ou estadista pragmático, interveniente, empreendedor, responsável, modelar e orientado por escrupulosos princípios éticos? Perspectivas contraditórias e retratos antagónicos de uma personagem engrandecida e vilipendiada, elogiada e penalizada por visões divergentes. Qual o seu verdadeiro perfil? Quais os reais traços psicológicos do seu carácter, afinal modeladores dos seus desempenhos públicos e privados?

Idioma
Português
Preço
9.00€
Estado do livro
Bom estado
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