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A grande maioria das mulheres deste lado do mundo trabalha fora de casa, contribui para o orçamento doméstico e para a economia nacional, protege a sua família tanto como o homem, viaja, pode, em teoria, conquistar eleições e administrações, caminha sozinha por onde tiver que ser e já ninguém se atreve a contrariar a sua liberdade, mas é incontestável que para terem tudo o que os homens têm - dinheiro, poder, direitos - lhes falta algo muito importante: serem um.
Patrícia Motta Veiga, mãe de quatro filhos, casada, conservadora em muitos aspectos, trabalhadora, comprometida com a sua época e a sua geração traz-nos um livro bem-humorado com uma ponta de ironia, feminina, claro - longe do politicamente correcto - sobre um tema fundamental nos dias de hoje.
Da questão do piropo, ao aborto, passando por temas como a desigualdade salarial, a educação dos mais novos, sem esquecer assuntos como o sexo, os machistas e as feminazis, Patrícia Motta Veiga explica-nos o que é ser feminista nos dias de hoje. Sem gritos, palavras de ordem, ódios, puxões de cabelos nem mitos de soutiens queimados. Porque afinal as feministas não são histéricas, nem mal-amadas…. E, até gostam de homens…