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Nesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas.
A Indústria do Holocausto (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel - um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias - de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa.
Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia - eclipsando outras vítimas do genocídio nazi - denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes.