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Um clássico contemporâneo: jornada de autodescoberta, declaração de independência individual, afirmação da condição de escritor, e um incontornável testemunho sobre pertença, segregação, fé e liberdade.
A matéria-prima desta coleção de ensaios de James Baldwin é a sua própria vida e um momento-chave da formação do escritor: o reconhecimento de que as suas raízes estavam em África e que nenhuma das referências culturais que o rodeavam - Shakespeare, Bach ou Rembrandt - podia oferecer-lhe um espelho onde observar e pensar a sua herança.
Escritos nos anos de 1940 e 1950, estes textos cristalizam uma reflexão sobre a negritude, em pleno alvorecer do movimento dos direitos civis. Protagonizando, ele mesmo, as dramáticas mudanças sociais que eclodiram nessa época, Baldwin investiga as complexas circunstâncias de se ser negro nos Estados Unidos, compondo o retrato de um país em ebulição.
Ativista, homem, negro, homossexual: neste livro, conhecemos o percurso íntimo de uma das raras figuras que abordaram a questão da raça com um olhar dúplice, inteligentemente equilibrado entre a crítica feroz à injustiça e a surpreendente compreensão oferecida aos agressores.
Profético e incrivelmente atual, escrito com notável inteligência e sensibilidade, Notas de um Filho da Terra confirmou o lugar pioneiro de James Baldwin enquanto crítico social e agente de mudança, sendo até hoje um dos seus livros mais aplaudidos.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Escrito com amarga clareza e invulgar encanto. […] Notas de um Filho da Terra consolidou a reputação de Baldwin como um visionário cultural […] e permanece como o seu livro mais determinante.»
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