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Albert Speer, arquiteto, confidente e ministro do Armamento e da Indústria de Guerra de Adolf Hitler - o favorito do Führer, o mais poderoso -, publica as suas memórias em 1969. Revisitando o seu passado, desde as grandiosas encenações dos comícios do Partido Nazi até à queda do Reich, completa a derradeira metamorfose que lhe salvou a vida no Processo de Nuremberga, cidade onde anos antes havia erguido a sua catedral de luz, e que o tornará a estrela da culpabilidade alemã.
Afirmando nada saber sobre a Solução Final, declara-se «inocente a título individual, culpado a título coletivo». Os historiadores demonstrarão para lá de qualquer dúvida que mentiu: Speer sabia, sim, dos campos de concentração, sabia do extermínio de milhões de judeus, das câmaras de gás, dos crematórios, sabia dos deportados e do trabalho escravo. Speer sabia de tudo e para tudo contribuiu diretamente.
Não obstante, a sua versão de si próprio prevalecerá sempre. O bom nazi. Como escrever sobre um homem que tornou a ficção mais sedutora do que a verdade? Na era das notícias falsas e da guerra de narrativas, este é o livro que arrasa uma das maiores fraudes da História. Percorrendo cenas da vida de Speer, questionando a sua verossimilhança, esclarecendo aspetos concretos, indo até ao fim da dúvida e da certeza e convocando protagonistas capitais da guerra e do pós-guerra, Jean-Noël Orengo oferece-nos uma leitura vertiginosa, provocadora e reveladora, que desmascara o homem a quem um dos seus colaboradores, oficial das SS, disse um dia: «Sabe o que é que você é, Speer? Você é o amor não correspondido de Hitler.»
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«De todos os grandes líderes nazis, Albert Speer era o favorito de Hitler, que talvez o amasse em silêncio. Esta é uma narrativa histórica brilhante que se centra na figura daquele que foi o arquiteto do Terceiro Reich.»
Le Nouvel Observateur
«A verdade da literatura contra os sortilégios da mentira. É este o desafio lançado por Jean-Noël Orengo em O Amor não Correspondido de Hitler.»
Le Monde
«Além de um romance, o livro de Orengo é um relato histórico e político, um ensaio sobre a mecânica da mentira e do mal. O enredo de Speer não é de hoje, mas é furiosamente atual. O arquiteto reescreveu a sua história, tornando a ficção mais sedutora do que a realidade. Como se tivesse desbravado o caminho para os falsificadores da nossa época.»
Le Figaro Littéraire
«Albert Speer, o “bom nazi”. Esta é uma narrativa ficcional genial sobre a forma como o arquiteto de Hitler conseguiu fazer com que esquecêssemos os seus crimes após a guerra.»
Pierre Assouline, L’Histoire