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A nossa boca abre-se de espanto quando nos deparamos com notícias relacionadas com a Bioética. A história dos bebés que nascem depois da morte das suas mães, as técnicas de reprodução que usam óvulos de duas mulheres e esperma de um homem para conceber uma criança, os transplantes da cara, a clonagem, o transplante de órgãos, a utilização de fármacos para alteração da personalidade das pessoas, a alteração do sexo, a engenharia genética, o direito a saber, o direito a não saber, a definição de morte, o diagnóstico pré-natal, a eutanásia... A lista de notícias que nos surpreendem pode continuar infindavelmente. O presente volume reúne as reflexões de vários investigadores de modo a termos uma visão dos problemas que enfrentamos. A Bioética deverá ser democratizada porque dificilmente se passa um dia sem que as pessoas não se surpreendam devido a alguma nova tecnologia que altera o que se pensava ser possível na saúde e na doença, na vida e na morte, e no que deve e não deve ser feito.