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Como nas histórias anteriores (Sílvio, Domador de Caracóis e Sílvio, Guardador de Ventos), o curioso menino, enche a mãe de perguntar e ternura.
Desta vez, o diálogo começa pelo facto da mãe trazer um cravo vermelho: a partir daí, o menino fica a saber como era o País da Gente Triste, quando as pessoas tinham o coração cheio de noite. E como foi possível derrubar essa noite e devolver a alegria às pessoas.
Quem ajudou a resgatar a Liberdade, esse bem raro que deve merecer a nossa atenção todos os dias? O pequeno Sílvio, deste modo, torna-se herdeiro do cravo, e promete zelar por esse legado de muitas gerações que recusaram a tirania.
Sílvio, Herdeiro do Cravo, numa linguagem poética, plena de metáforas (Mãe, metáfora é brinquedo?) é, pois, uma forma original de transmitir aos mais novos o que foi o 25 de Abril, e a importância dos seus ideais, agora que completa 50 anos.