Este livro está na lista de favoritos de 4 utilizadores.
Ninguém está sozinho no mudo. Somos ilhas, sim, cada um de nós, mas podemos aproximar-nos, tocar-nos… e formar arquipélagos de amor.
Se as nossas vidas apenas se medissem em tempo, o amor não existia: ele não se compadece das ciências exatas, não quer nem saber do politicamente correto, manda às urtigas a opinião dos outros. Porque, quando o amor existe, se realmente é amor, a nossa vida passa a medir-se por ele.
Martín e Isaac conheceram-se no verão de 1980 e, como duas ilhas que o mar aproxima com ondas de paixão, foram-se aproximando, formando um arquipélago. Mas a vida avançou, as ilhas afastaram-se, e só na primavera de 2018 voltarão a juntar-se.
Em fogo lento, esta é a história de duas pessoas que o destino parece querer juntar, separar e voltar a pôr à prova; é uma história em que a delicadeza da escrita acompanha a beleza do impossível; é um romance que mostra a alegria e a dor, os dias de sol e a chuva que cai, brutal, sem aviso, na mesma medida - como todos os beijos que demos, sonhámos, esperámos ou nunca tivemos.