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Novos movimentos identitários, Radicalismos, linchamentos virtuais e redes sociais: Francisco Bosco analisa o novo espaço público em que vivemos. A luta política tem vindo a radicalizar-se. O debate público ganhou novas vozes, como os movimentos negros ou feministas, e tomou as redes sociais, numa democratização que, ao contrário do que seria de esperar, está a criar um ambiente marcado pela estridência e pela intolerância.
Em A Vítima Tem Sempre Razão?, Francisco Bosco, um dos mais brilhantes e argutos pensadores do Brasil actual, analisa este preocupante panorama a que chegámos, provocando ele próprio reacções extremadas, e apresentando outras polémicas muito recentes, como por exemplo:
— Os blocos de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo que, em 2017, deixaram de tocar grandes clássicos da música brasileira («Olha a cabeleira do Zézé») por serem considerados preconceituosos;
— A mulher branca que foi confrontada por usar um turbante, acusada de apropriação cultural;
— Um vídeo de Mallu Magalhães, atacado por fazer uma representação sexualizada dos negros que dançam ao som da música.
Valor não negociável.