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Maria José Costa Félix oferece-nos um livro que espelha a sua interpretação da vida. Opõe-se a luz à sombra, a serenidade ao medo, a felicidade à culpa. A autora entrelaça uma série de pensamentos, mensagens que escolhe partilhar com o leitor. Crescemos, envelhecemos, morremos e procuramos, sempre, o amor, essa união connosco próprios e com os outros que dá sentido à vida. Ressalta-se a importância dos valores espirituais, o encontro consigo mesmo, a paz interior que advém da capacidade de distinguir o essencial do acessório. Falamos de amor, de facto. Falamos desse bem-estar interior, dessa capacidade de comunhão, desse equilíbrio interno, que tornam possível a felicidade autêntica e o despertar para a eterna novidade do mundo. Afinal, "amar é abrir a alma", como Maria José Costa Félix afirma.