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Esta não é a estória dum homem que não sabe se nasceu no mar ou na terra.
Não é, também, a estória dum homem que morre ao perseguir um veado.
Esta é a estória do início duma dúvida, a que se coloca no dúplice olhar a realidade e a sua própria ficção.
Em síntese, trata-se duma narrativa modulada por espelhos de várias cores que se repetem em dualidade constante.
Sendo, contudo, uma estória de poder é, por homóloga, uma estória de amor, ou de alguém que assiste por dentro do livro que escreve à derrocada do amor e do poder em cada palavra que é uma metáfora em carne viva.
Mas nem mesmo a salvação da escrita protege e apazigua.
Afinal, quem escreveu "As Tiras da Roupa de Macbeth"?