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O século XX foi excepcional. Assistiu a importantes progressos nas áreas da psiquiatria, da física e da moda feminina; a duas guerras espectaculares, aos anos 60, aos anos 20, à publicação de Samitério das Mascotes, de Stephen King, ao desenvolvimento do modem e do fax integrados... A lista nunca mais acaba. Considerando estes marcos vívidos e memoráveis, o leitor poderia pensar que, para um jovem com um palmo de testa, seria uma tarefa bastante simples forjar uma autobiografia de uma mulher centenária numa única noite, apesar de não ser uma mulher e ter vivido apenas vinte e tal anos desse século riquíssimo em acontecimentos. Sim, poderia pensar isso, mas, na verdade, estaria errado. A verdade é que estaria errado.
O Meu Vestidinho Azul é o tipo de livro com que os editores sonham. Sendo as memórias de uma animada mulher com cento e tal anos, nascida a 1 de Janeiro de 1900, é a história de uma vida que estimula a imaginação do leitor: a tranquilidade da Inglaterra rural no virar do século, a efervescência da Paris nos anos 20, Londres durante a Grande Depressão dos anos 30, e a cena artística novaiorquina dos anos 60.
Contudo, hum. Para uma mulher que diz ter vivido todo o século XX, o nosso narrador, desde o início, parece não saber muito sobre a sua história. E, já agora, sobre ser mulher. Tudo se torna claro com o desenrolar da história desta mulher e a revelação dos seus espantosos segredos.
Imensamente divertido e brilhantemente concebido, O Meu Vestidinho Azul é a estreia ficcional mais hilariantemente audaz. História de amor e intriga policial, sátira de inteligência nabokoviana, constitui uma introdução gloriosa a um talento literário excepcional.
«As memórias de uma mulher centenária, a desfazerem-se num retrato do artista enquanto jovem decente e desesperado, não é coisa com que deparemos todos os dias. Uma sátira brilhante da Mania da Biografia, com um final absolutamente inesperado, O Meu Vestidinho Azul é uma verdadeira história de amor, um excelente e profundamente imaginativo romance, e muito, muito divertido. Saiu-me café pelo nariz antes do fim da primeira página. O que tem nas suas mãos é um clássico. Leitura não recomendada durante funerais.»
William Monahan, autor de Light House
«Desde Norman Mailer e Philip Roth que um escritor não tinha o descaramento de se referir a si próprio tantas vezes na terceira pessoa. E desde o Ignatius J. Reilly, de John Kennedy Toole, que não nos era dado conhecer um falhado tão extravagantemente cómico como o Bruno Maddox de Bruno Maddox.»
Kurt Andersen, autor de Turn of the Century
Livro em bom estado