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Quando a aviação começa a desenvolver-se, no início do sec XX, Artur Rebelo, um jovem natural da Marinha Grande apaixona-se pelos assuntos do ar. Ingressa na escola de aviação Militar, e conhece o Leiriense Fernando Lara Reis. Entre outros pilotos Portugueses são chamados a combater nos céus de França. A guerra trouxe amarguras, mas também progresso tecnológico, amores, paixões, encontros, e desencontros.
Procurando passar um retrato fiel da envolvência e camaradagem dos pilotos de caça, o leitor é levado a fazer uma viagem desde início do século XX, até aos dias de hoje, num enredo em que convive com personagens como Machado Santos e Afonso Lopes Vieira, entre outros. Uma viagem em que as intrigas de outrora são reveladas em fascinantes descobertas num sótão.
De uma forma implícita está um convite à reflexão sobre o papel da Carbonária, da Maçonaria e da Igreja numa época tão conturbada da nossa História. Não faltam as descrições de uma cerimónia carbonária, de uma cerimónia maçónica, e um olhar crítico aos acontecimentos em Fátima.
Passados cem anos sobre a batalha de La Lys, esta obra assume-se como um tributo a todos os portugueses que tombaram na Grande Guerra, um tributo aos pioneiros da aviação militar portuguesa e uma homenagem ao único soldado português fuzilado em França, cuja memória foi timidamente reabilitada em Setembro de 2017.