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Uma comovedora história sobre a perda da inocência e o final da juventude. Um romance em que o leitor é o único que poderá descobrir a razão pela qual a indiferença é a pior forma de crueldade.
Prémio Azorín, 2002 - Prémio Primavera de Romance, 2004 - Prémio Espiritualidade, 2005 - Prémio Novela de Sevilha, 2007
Pouco depois da queda do Muro de Berlim, um grupo de amigos celebra uma festa que parece não ter fim. Ilse, Fátima, Werner e Ulrich pertencem à geração Erasmus que, nos anos 90, vive o sonho idílico de um mundo que aboliu as fronteiras e onde tudo procura ser beleza e harmonia. Amam-se, odeiam-se… e alguém morre. Um crime - ou um acidente - que nunca será esclarecido. E a partir daí já nada será como dantes…
Quinze anos mais tarde, outros muros mais altos se levantaram e Ilse regressa à casa onde tudo aconteceu para tentar perceber o que realmente se passou. Será que existe verdade num mundo construído de mentiras? Tudo será como nos recordamos? Seremos, na realidade, quem julgamos ser?
Só a Água Me Espera é uma história de amor, amizade, ciúme, angústia e sofrimento. Mas também uma alegoria da Europa do último século e uma comovedora história sobre a perda da inocência e o final da juventude. Um romance de detectives onde o verdadeiro detective é o leitor: o único que poderá descobrir a razão pela qual a indiferença é a pior forma de crueldade.