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“Cada um de nós é decerto poeta, à sua maneira, até mesmo sem escrever. Antes de lermos, o apelo que nos conduz à poesia é também de algum modo criação, e por isso constituímos uma certa intimidade, o leitor e eu, lendo estes poemas, e é por isso que ganho à-vontade para lhe dizer, citando-me a mim própria (o que seria feio, se não houvesse a tal nota íntima), que um desejo me toma, para si e para mim, no limiar desta leitura comum que possa por alguns momentos cortar o curso pragmático do quotidiano: ‘E agora não ser mais que movimento/ das palavras. Medida sobre o tempo’”.