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Entre 1939 e 1944, a ocupação da França pelas forças nazis permitiu a apropriação de mais de cem mil obras de arte pertencentes a judeus, maçons e opositores políticos. Entre estas encontravam-se centenas de obras de Cézanne, Monet, Degas, Picasso, Matisse, Van Gohg, Rembrandt, etc. Muitas destas peças foram enviadas para a Alemanha, destinadas ao museu que Hitler planeara criar na Áustria, outras passaram a integrar colecções particulares de membros da hierarquia do Reich, outras ainda foram vendidas nos mercados de arte de França e da Suíça.
Héctor Feliciano dedicou mais de oito anos a seguir o trilho da história do saque mais sistemático da Segunda Guerra Mundial. Baseou a sua investigação em documentos confidenciais que recentemente vieram a público, interrogatórios militares, arquivos familiares, catálogos de museus e inúmeras entrevistas inéditas a vítimas, testemunhas, colaboradores e antigos nazis. Assim, conseguiu desmontar a trama de uma fabulosa rede internacional de comércio de arte com ligações nos EUA, França, Alemanha, Suíça e antiga União Soviética.
O Museu Desaparecido concentra-se nas colecções das famílias Rotschild, Rosenberg, Berheim-Jeune, David-Weil e Schloss. Como se de um thriller se tratasse, segue o destino das obras roubadas enquanto estas passam das mãos de altas patentes alemãs a marchands sem escrúpulos e a cúmplices involuntários, como é o caso de curadores de museus, galerias de arte e prestigiadas casas leiloeiras.
De leitura empolgante, este livro é um verdadeiro modelo de jornalismo de investigação e despertou forte polémica por todo o mundo.
O Museu Desaparecido foi finalista do Prémio Pulitzer na categoria de não ficção.
O Museu Desaparecido está publicado em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Brasil, Argentina, Japão e Coreia.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Héctor Feliciano mostra a veleidade e crueldade do mundo da arte durante a Segunda Guerra Mundial.»
Washington Post
«O trabalho de Héctor Feliciano sobre o modus operandi do mercado de arte na Paris ocupada é um modelo de jornalismo de investigação e um deleite para o leitor.»
L’Express
«A história relatada por Feliciano é uma história penosa da conduta amoral e oportunista, que, não fora o esforço do autor, teria talvez permanecido no esquecimento.»
New York Times