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. Lisboa, 1962
. Com uma Introdução às Leituras de Kafka, por José Estêvão Sasportes
. Título original: Le Procès
. Tradução de José Estêvão Sasportes
. Nota preliminar de André Gide
. Capa de A. Dias
. Número 13 da Colecção Presença
. 261 páginas
. Valor inclui portes em correio editorial
"A sua compreensão do problema judaico tem uma lucidez que lhe poderia ter conferido um lugar de guia. (E foi-o, no pequeno círculo dos seus amigos). Kafka acaba por acreditar na inevitabilidade do regresso à Palestina (inevitabilidade, dadas as barreiras que se levantam para uma assimilação dos judeus*) e ele mesmo pensa em fazer essa viagem. O texto intitulado «No celeiro» sugere o começo de um romance com oculto tema do regresso à Palestina. Mas a sua vocação mística transforma-se também com esta adesão ao sionismo, a tal ponto que ele próprio declara que, sem essa adesão, a sua obra se teria transformado numa nova cabala. (E não se transformou?)"
"*In Kafka m'a dit: Se os judeus se sentissem à-vontade no mundo que os rodeia, se se encontrassem nele com facilidade, não haveria sionismo. Mas tal como as coisas estão, a pressão do mundo exterior não nos permite encontrar a nossa própria face. Então, voltamos para casa. Vamos reencontrar as nossas raízes."
José Estêvão Sasportes