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Visto como movimento artístico, o Barroco, na sua expressão plástica, chegou um pouco tardiamente a Portugal, atingindo o seu apogeu no reinado de D. João V. Para isso contribuíram, por um lado, as vantajosas condições económicas proporcionadas pelas riquezas vindas do Brasil e, por outro, o dinamismo inspirado pela Reforma Tridentina. Depois do Concílio de Trento (século XVI), os católicos procuraram impulsionar o dinamismo das expressões artísticas com a intenção de impressionar as massas populares, reagindo contra um movimento iconoclasta, impulsionado pelos protestantes e caracterizado pela austeridade e despojamento ornamental com reflexos na arte e no culto.
Este itinerário leva-nos a descobrir presépios barrocos um pouco por todo o País: em Braga, Museu da Catedral; no Bussaco, Igreja do Convento dos Carmelitas Descalços; em Aveiro, Museu de Aveiro; em Lamego, Santuário de Nossa Senhora dos Remédios; na Lapa (Sernancelhe), Igreja do Santuário de Nossa Senhora da Lapa; no Mosteiro (Castro Daire), Capela do Presépio; em Viseu, Museu de Arte Sacra e de Etnologia em Alpiarça, Casa dos Patudos; em Estremoz, Igreja da Misericórdia ou das Maltezas; em Portalegre, Associação de Presepistas.