Este livro está na lista de favoritos de 1 utilizadores.
«Já não sinto raiva, nem culpa, nem dor. Apenas uma compaixão imensa. Mesmo em seus momentos de maior agonia, quando seus olhos de nuvens procuram alguma coisa que ninguém jamais descobrirá [...] e quando me faz perguntas insanas, sempre em estado de sofrimento - O que vou fazer? E agora? Para onde nós vamos? Como é que vai ser? -, mesmo diante de tudo isso, eu me sinto em paz. A revolta acabou.»
No instante em que a mãe de Heloisa Seixas mostrou os primeiros sinais da doença de Alzheimer, começou uma «espiral assombrada» na vida destas duas mulheres e de todos à sua volta: a mesma espiral que marca a intensidade deste relato corajoso e frontal sobre alguém que vai desaparecendo ainda em vida e que resgata da obscuridade uma doença tabu.