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A neutralidade benévola que deve caracterizar o relacionamento de um psicanalista com os seus pacientes conhece uma excepção importante neste romance narrado com humor, ironia e um suspense psicológico igual ao dos filmes de Hitchcock. De facto, assiste-se ao encontro, inesperado e extravagante, de um discípulo de Freud com um admirador de Landru, que confessa ter assassinado a mulher. Todavia, quando lhe surgem as primeiras dúvidas, como pode o psicanalista suspeitar que reagiu demasiado tarde e que já foi envolvido por uma armadilha? À própria custa vai, portanto, aprender que nunca deveria ter valorizado excessivamente as suas capacidades para tratar aos outros, embora alguns doentes possam vir a revelar-se uma fonte de riqueza muito apreziável…