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Partamos deste pressuposto: se por um lado, as boas raparigas - cujos objectivos pessoais residem na realização pessoal e profissional dos outros, garantem o seu lugar no céu, já que em vida descuidaram de existir como mulheres e contentaram-se com uma felicidade medíocre ; por outro lado, as más - aquelas que investem na autonomia feminina; que se libertam para o êxito a todos os níveis e sentem verdadeiro prazer em vencer; que usam as virtudes femininas da resistência e tenacidade para ultrapassar os obstáculos impostos por juízos de valor socio-psicológicos; que se afirmam, sem medo algum de enfrentar a agressividade alheia e recorrendo à própria como fonte de energia, no fundo, aquelas que são bem sucedidas nos seus empreendimentos, bom, essas chegam a qualquer lado.