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Alfredo da Silva e Salazar inicia-se com o período de exílio do industrial em Madrid, cobrindo o seu relacionamento com a Ditadura Militar; as dificuldades que enfrentou ao tentar regressar a Portugal; a sua aproximação ao regime; os efeitos da Grande Depressão em Portugal; as implicações dos grandes conflitos internacionais; até à última carta escrita a Salazar, duas semanas antes da sua morte, a 22 de Agosto de 1942.
São analisados com minúcia os anos da consolidação do império que Alfredo da Silva iniciara antes do exílio, onde se destacam o concurso dos caminhos-de-ferro, a fundação da Tabaqueira, a crise da Casa Totta, o investimento na construção naval, entre outros.
Durante todo este período, esteve presente a relação, nem sempre fácil, entre as duas personalidades — o industrial audaz e empreendedor e o presidente do Ministério —, que deixou a sua marca no balanço entre a Economia e a Política nos anos de formação e consolidação do Estado Novo.