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Este romance do jornalista Miguel Urbano Rodrigues tem agora uma razão acrescida para ser lido. É, podemos dizê-lo, um romance de amor, mas o seu cenário atravessa um dos locais mais em voga, embora por más razões, nos dias que correm, o Afeganistão. Mas também a Índia, o Perú, ou o México. Romance de um homem que conhece bem os quatro cantos do mundo, a leitura de "Alva" torna-se fascinante pela sua simplicidade e clareza, pela intemporalidade de um amor e da procura de um sentido para a vida.
"Nas quatro letras de um título carismático, Miguel Urbano Rodrigues situa-nos perante a intensidade do amor, o apelo da solidariedade, a busca da compreensão humana e outros valores fundamentais, enquanto se multiplicam e acentuam a escalada do terrorismo, o fantasma da angústia e do medo, o desgaste da indiferença e da rotina.
"(...) A procura de um sentido da vida, que se desenvolve em "Alva" na relação afectiva de um homem com uma mulher, é acompanhada por cartas que são parte indissociável da própria efabulação da novela. Integram-se, aliás, numa tradição que, entre nós, se depara no "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, com algumas das mais belas cartas da literatura portuguesa. No decurso de "Alva", carta a carta vêm completar a reflexão de Miguel Urbano em torno do amor e da morte, em face de tantas atrocidades, o desconcerto do mundo e a ambição de as transpor, na fugacidade do tempo, a contingência do efémero."
António Valdemar, Diário de Notícias
Picos de acidez no exterior de algumas páginas. Com assinatura.