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O Bestiário Ético não é um trabalho filosófico nem um manual de Direito. É uma reflexão bioética sobre os nossos complexos de superioridade e sobre as nossas vítimas, que explora a forma como as palavras influenciam as nossas percepções e limitam o nosso pensamento.
Num tom simultaneamente grave e, como dizem os ingleses, tongue in cheek (se se dissesse que tem panache, podiam não reparar na falta de acento e perguntar pelo copo), o Bestiário monta uma defesa veemente da consideração moral dos outros animais.
No entanto, temente do imenso poder dos conceitos jurídicos, refuta a atribuição de personalidade e a ideia de direitos dos animais e procura esboçar uma teoria moral que proteja interesses com fundamento nas responsabilidades humanas.