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Sozinho numa floresta densa um homem estranho com olhos grandes, a iris cor de âmbar, oval, ocupando todo o branco do globo lembrava os olhos de um gato; coberto de lama e esterco, arranhado, com o corpo nu enleado na vegetação da floresta, o homem tinha a pele mais clara do que os que à sua roda discutiam o acontecimento, enquanto ele se encolhia do sol e tremia de exaustão e medo. Era um homem adulto, sozinho, sem rasto, sem memória, com um olhar que não era humano. Os seus olhos não eram humanos. Os habitantes da floresta, espalhados pela terra, pequenos agrupamentos isolados vivendo num estado de semibarbarismo, nada sabiam da idade de ouro da Liga dos Mundos.