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Como é que se despede um filho incompetente? Como se afasta da administração o pai ou o avô que criaram um negócio de sucesso, mas deixaram de estar à altura do cargo? Dilemas deste género são típicos das empresas familiares que, apesar de disputarem o mercado com todas as outras, se regem por regras diferentes. Por norma, crescem em torno de um "clã", que partilha objetivos e paixões comuns (afinal o negócio é da família). Mas heranças, sucessões, promoções e rivalidades internas podem gerar conflitos insanáveis e destrutivos - que rapidamente saltam para as manchetes dos jornais quando estala o verniz.
Em Como Liderar Empresas Familiares três professores universitários e um jornalista analisam esse tipo de empresas sob duas perspetivas: o lado solar, que elenca as suas vantagens únicas, e o lado lunar, que debate as fraquezas específicas que podem arrastar a família para o fracasso. Ambos os lados têm pontos em comum com as empresas não familiares, afinal grandes grupos como Corticeira Amorim, Jerónimo Martins, Sonae ou Viagens Abreu são, na sua génese, empresas familiares.
O foco deste livro pioneiro é justamente a liderança e as contradições que enfrenta. Como equilibrar sentimentos com racionalidade empresarial? Como combinar nepotismo com meritocracia? Miguel Pina e Cunha, Arménio Rego, Alexandre Dias da Cunha e Filipe S. Fernandes apresentam uma obra tão sintética quanto abrangente, onde não faltam os números, a investigação, mas também as histórias ilustrativas vividas em empresas nacionais e estrangeiras.