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Como Se Fosse o Último é um conjunto de contos onde se retrata o universo urbano, habitado por personagens tão surrealistas quanto prováveis e credíveis. As histórias sucedem-se percorrendo os mais diversos graus do insólito, revelando-se irónicas, perturbadoras e de desfecho imprevisível. O amor, a paixão e a sensualidade são omnipresentes denominadores comuns, assumindo-se como o verdadeiro cerne da natureza humana, no que ela pode ter de mais inumano.
A trilogia do amor entre Fiona, a alternadeira, o inominado homem do fato de príncipe de Gales e Ruiz, o chulo; o estranho encontro entre Toninho, o entregador de pizas, e Lóris Máximo, a boazona, verberado pelo padre Jorge e pelo pedopsiquiatra; como Sahid, o homem-bomba, cumpriu ou não o seu destino, quando Juary, o extemporâneo condutor do autocarro, se lhe atravessou no caminho; a última greve do metropolitano do Rio de Janeiro furada por Rodrigão, o menino troncudo da favela que só queria conduzir comboios; o devaneio processual da justiça sobre o caso do lobisomem; a inusitada saga de Dionísio, o suicida compulsivo; estas e outras histórias se perfilam, nocturnas, ao longo do livro, transportando o leitor numa viagem ao glorioso mundo da insanidade escondida nos mais anódinos e comezinhos acontecimentos.