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Sob o riso fez-se um silêncio dourado por entre árvores antigas - e o narrador começou a pressentir um inquietante sossego. Foi quando começou a ouvir com os olhos um coro que restolhava a caminho de Évora, sussurrando: Tirem-me daqui a Metafísica… Tirem-me daqui a Metafísica…
Apearam-se então no quadro de António Uma Romana em Évora. O narrador mais pensou: «Sempre suspeitei que este foi o sonho que Fernando ofereceu a António com a enigmática dedicatória: Ao último heterónimo… quem, coroado por quatro abelhas, se encantou assim… que transmutado bicho… que solitária coluna…» [Carmo Sousa Lima, Como um Deus que Dorme]